sábado, 29 de agosto de 2009

DA MINHA JANELA VEJO A ESPERANÇA

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Os últimos dias foram plenos de vivências muito ricas.
A minha Janela abrui-se de espanto, de par em par, e soltou asas para o horizonte.
Quando me deleito na minha Janela solto também as minhas asas... e voo.
É fácil voar, quando o sonho nos leva de mansinho, quando nos embala em nuvens de algodão...
Sem medo ultrapassamos fronteiras, crescemos na dimensão exacta do nosso próprio ser e somos meninos novamente: livres de limites, amando por amar, desprendidos da ilusão de aproveitar o bom que, erradamente, pensamos que a vida tem, por obrigação, de nos oferecer!
Da minha Janela consigo ver Meninos sem idade, lutando por vencer, e descubro assim, tão simplesmente, que esse desejo de victória é apenas o apego à vida. É esse desejo que os prende, que lhes faz bater o coração, que os faz respirar mesmo desiludidos.
Quando as forças começam a fraquejar, quando os fantasmas negros da angústia e do desespero turvam os céus, os Meninos sem idade estendem os braços, elevam a voz ao alto e gritam com todas as forças:

EU ESTOU AQUI. AJUDEM-ME A VIVER!

É então que eu, deleitada na minha Janela, me apercebo que o horizonte tem um ténue reflexo verde de esperança. Estendo também os meus braços, desprendo um sorriso e deixo-o voar de asas soltas, para lá dos limites do desespero.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A JANELA ESTÁ ABERTA


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Na minha Janela eu estou no centro do Universo.
Vejo tudo o que os meus olhos gostam, choro tudo o que o meu coração sofre.
Na minha Janela há sempre um vaso florido e um livro aberto.
Cada dia ofereço-te uma flor e leio-te uma chuva de verão de palavras de encantar.
Assim se faz o sonho... assim se constrói a vida. Lentamente. Calmamente.
Como só é possível viver na minha Janela.

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