terça-feira, 29 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

PARABÉNS, ANINHA

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Contigo realizei o maior sonho da minha vida: ser Mãe!
Afastaste os fantasmas do meu desespero, fizeste brilhar sem nuvens o céu da minha felicidade.
O mundo nunca seria igual sem ti.
Que Deus te abençoe.
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domingo, 27 de setembro de 2009

TEMPO DE ESPERA

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Estou calmamente sentada em frente ao computador, a ouvir as palavras dos jornalistas, nas transmissões em directo da TV. Logicamente estou a escrever. Como não podia deixar de ser!
Ninguém engana ninguém. Já toda a gente sabe o que se vai ouvir, mas, mesmo assim, ninguém se consegue desprender do ecran.
Nestes minutos que antecedem a grande revelação da noite das legislativas, surgem no ar os medos, a antecipação daquilo que será o futuro nos próximos anos.

Já só resta esperar e desejar que os direitos humanos sejam respeitados, que os valores principais da vida humana sejam garantidos, que todos trabalhem e lutem honestamente por uma vida melhor.

Começa assim o nosso tempo de espera!
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CITANDO FERNANDO PESSOA

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" O que calcula que seja o futuro da raça portuguesa?

— O Quinto Império. O futuro de Portugal — que não calculo, mas sei — está escrito já, para quem saiba lê-lo, nas trovas do Bandarra, e também nas quadras de Nostradamus. Esse futuro é sermos tudo. Quem, que seja português, pode viver a estreiteza de uma só personalidade, de uma só nação, de uma só fé? Que português verdadeiro pode, por exemplo, viver a estreiteza estéril do catolicismo, quando fora dele há que viver todos os protestantismos, todos os credos orientais, todos os paganismos mortos e vivos, fundindo-os portuguesmente no Paganismo Superior? Não queiramos que fora de nós fique um único deus! Absorvamos os deuses todos! Conquistamos já o Mar: resta que conquistemos o Céu, ficando a terra para os Outros, os eternamente Outros, os Outros de nascença, os europeus que não são europeus porque não são portugueses. Ser tudo, de todas as maneiras, porque a verdade não pode estar em faltar ainda alguma cousa! Criemos assim o Paganismo Superior, o Politeísmo Supremo! Na eterna mentira de todos os deuses, só os deuses todos são verdade".

Fernando Pessoa, in 'Portugal entre Passado e Futuro'
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UMA JANELA - MIL PALAVRAS

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

FERNANDA DISSE:

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Fernanda disse...


A vida teve sempre em ti a beleza e a pureza das rosas brancas. Mesmo assim, não consigo evitar que uma lágrima teimosa caia em fio pelo meu rosto, me molhe os lábios e lhe deixe um leve sabor a sal. É esse sal que transformo em força de vida. Canto-te hoje, como sempre. Canto-te como um hino. Um hino de amor que nos soubeste dar, um hino de vida que nos soubeste ensinar, de entrega sem limites em nome do Amor.O mais puro e o mais belo. O Amor Maternal. Quero ser a mãe que sempre foste. Cantar-te-ei sempre com o orgulho e a alegria de ter podido chamar-te MÃE.
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SÃO ROSAS, SENHOR!

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São rosas, Senhor!
Hoje é o dia de todas as rosas, de toda a ternura, de toda a saudade.
Por isso ofereço rosas brancas, só rosas brancas e uma prece ao Teu Amor.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

MÁSCARAS DE HIPOCRISIA

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TENHO PENA E NADA MAIS...

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Há momentos na vida em que paramos para pensar. Obrigatoriamente paramos para pensar!
Geralmente esses momentos são "duros" de viver, pouco simpáticos, amargos e, por inerência, pouco desejados.
Têm, contudo, a grande riqueza de nos fazer crescer, de nos ensinar a abrir os olhos, de nos fazer entrar a realidade a jorros para dentro do nosso coração.
Aí somos forçados a parar para pensar!
E então encontramos a realidade/máscara vestida de orgulho e mentira, vestida a rigor de falsidade, despida de qualquer índício de sentimentos sublimes!
É neste mundo que vivemos: bandido, sem valores, miserável, demasiado complicado para quem levar uma vida eticamente correcta.

Apesar de tudo tenho pena das "sombras" com que cruzo. Sombras porque vivem no abandono da escuridão, porque vegetam no sem sentido da vida sem valores, porque estão atoladas no pântano da hipocrisia, da mentira, da deslealdade.
Tenho pena delas, porque não darão nunca um sorriso sincero, porque não há sinceridade no seu eu mais profundo, porque elas mesmas são farrapos da miséria que encarnam!

Tenho pena e nada mais...
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domingo, 20 de setembro de 2009

FALAR COM LIVROS




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Livros, livros, livros, sempre livros!
Esta imagem é uma fotografia de uma instalação muito curiosa da autoria de MATEJ KRÉN.
O Projecto BooK Cell, que em exposição na Fundação Calouste Gulbenkian  em 2006/2007, repete o procedimento recorrente no trabalho deste artista de empilhar milhares de livros, na criação duma estrutura arquitectónica em que somos convidados a entrar.
A metáfora pela qual se assinala que todos esses livros integram e enriquecem a produção editorial universal ganha visibilidade na mistura operada na construção de Book Cell entre as publicações da Fundação e vários outros livros do mundo inteiro.


Matej Krén (1958, Trenčín, Eslováquia). Vive e trabalha em Praga.
Trabalhos seus como Gravity Mixer, Omfalos e Idiom foram já distinguidos com prémios importantes. Refiram-se por exemplo nomeações como o Prémio Especial UNESCO 1995 para a Promoção das Artes e o Prémio TatraBanka Prize em 2004, na Eslováquia.

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O MÊS SEM DATA

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Este Setembro adivinhava-se triste e melancólico.
De repente começou a chover e tudo se tornou mais simples: perdeu os contornos e assumiu a realidade.
As gotas da chuva a cair, certinhas, fortes, estupidamente quentes, fizeram reviver o sabor dos dias alegres e juvenis das vindimas, em que Setembro era o mês das festas.
Hoje Setembro é mais o tempo dos fantasmas. Mas nunca será o seu templo porque eu não adoro memórias amargas. Só recordo memórias de alegria.

Setembro vai passar a ser O Mês Sem Data, para não acontecer de novo... nunca mais!

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

AS ÁRVORES DO MUNDO

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"Eu acredito que cada árvore cortada neste mundo é plantada noutro mundo, e é nesse mundo que quero estar quando partir".
                                                                (Anónimo)

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domingo, 13 de setembro de 2009

UMA JANELA - MIL PALAVRAS

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

TENHO UM LIVRO DE CITAÇÕES NA MINHA JANELA

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Andei arredada da minha janela.
Falta-me tempo para fazer o que necessito ou não sei gerir o meu tempo suficientemente bem?
Perco-me com o que vejo - nem que seja a observar as formigas em fila indiana a trabalhar que nem umas desgraçadas! - e nem sei se poderei alguma vez ver o que perco.
Perderei alguma coisa com isso?
Vivemos perdidos em conflitos deste género, estúpidos, sem sentido, intelectualizados pela nossa mente pequenina, seca, mirrada, que se perde em pormenores e não consegue ver mais além.
Por acaso sou eu a culpada deste desaire da humanidade? Esta é a pergunta típica do ser egocêntrico em que nos tornamos... quando a consciência nos começa a doer... quando achamos coincidência demais não estarmos à vontade em determinadas situações... quando ousamos reflectir na realidade que nos rodeia.

"Ousar é perder o equilibrio momentaneamente.
Não ousar é perder-se"
Kierkegaard

Ousemos então. É preciso que seja imediatamente, sob pena de ser demasiado tarde, sob pena de ser tarde demais.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

COMENTÁRIO DO ESCRITOR E MEU AMIGO PADRE MÁRIO DE OLIVEIRA

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Olá, Zi.


Aqui da Trincheira, onde vivo, vi que uma Mulher-que-todos-os-dias-conversa-com-livros, me fixava. Surpreendida e fascinada por me ver a viver na Trincheira, saltou da janela. Correu na minha direcção. E pôs-se a caminhar comigo. Em Silêncio. Eu ouvia o Silêncio. E percebi, ainda melhor, que o Silêncio é a Palavra. A Palavra mais fecunda. A Palavra-Vento-Sopro. Dei-me conta, igualmente, de que são ainda muito poucas as pessoas que escutam a Palavra-Silêncio. E menos ainda as que A comem. E A praticam. Mas é esta Palavra-Silêncio que escuto-como-pratico, todos os dias. É Ela que me faz ser-falar-escrever-viver. Como um menino. Na Trincheira. Desarmado. À Intempérie. Fiquei feliz, porque a Mulher-que-todos-os-dias-conversa-com-livros nunca mais regressou à Janela. E hoje vive também como uma menina. Na Trincheira. Desarmada. À Intempérie. Tudo o que ela perdeu, e muito foi, em amigas /amigos e em privilégios, ganhou em Liberdade. E não é que já há por aí quem diga que até o rir dela é subversivo?


Um beijo, Mário

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A MESMA RUA... DA MESMA COR...

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Há muito tempo que não te conto o que vejo da minha Janela!
Dizes tu: "A rua é sempre a mesma. Já conheço toda a gente."

Mas hoje não te vou falar de toda a gente: vou-te falar das máscaras de toda a gente.
"As máscaras servem para esconder" - dizes tu.
"As máscaras servem para revelar" - digo-te eu.

É como quem vive caprichadamente no mundo virtual. Como quem deixa sair, sem saber, um oceano daquilo que, na realidade, é. Afinal, conhecemos muito bem as máscaras embora façamos o favor de as ignorar. Respeitamos a sua "timidez".

Usar máscara é sobreviver, ser incapaz de aproveitar a vida, deixá-la correr sem ter coragem ou interesse em se desvelar. Mas quando a máscara cai... aparece a consciência, a nudez, o desconforto de obrigatoriamente ser verdadeiro. E será que ainda se sabe ser verdadeiro?

Estamos afogados em convencionalismos, em atitudes politicamente correctas que apenas podem sobreviver de máscara. Deus e o diabo numa luta constante. Vês porque te digo que as máscaras podem revelar?

As flores na minha Janela continuam com o aspecto viçoso da Primavera. São gaiatas, coloridas, cegam quem passa... parece que o sol não lhes tira a cor.
As flores da minha Janela são autenticas, embora pareçam perfeitamente iguais a tantas flores plásticas que vejo noutras janelas pelo mundo fora...

São horas de ir descansar. Hoje estou pálida de cansaço mas... soube-me bem descansar na minha Janela. Apesar de não ter lido nem uma única página do meu livro!

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