quinta-feira, 3 de abril de 2014

SIMPLESMENTE... IRRESISTIVEL!

Sábado à noite não sou tão só Somente só A sós contigo assim E sei dos teus erros Os meus e os teus Os teus e os meus amores que não conheci Parasse a vida Um passo atrás Quis-me capaz Dos erros renascer em ti E se inventado, o teu sorriso for Fui inventor Criei um paraíso assim Algo me diz que há mais amor aqui Lá fora só menti Eu já fui de cool por aí Somente só, só minto só Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti Mesmo assim, quero ver te sorrir... E se perder vou tentar esquecer-me de vez, Conto até três Se quiser ser feliz.... Se há tulipas No teu jardim Serei o chão e a água que da chuva cai Para te fazer crescer em flor, tão viva a cor Meu amor eu sou tudo aqui... Sábado à noite não sou tão só Somente só A sós contigo assim Não sou tão só, somente só Hei-de te amar, ou então hei de chorar por ti Mesmo assim, quero ver-te sorrir... E se perder vou tentar esquecer-me de vez, Conto até três S e quiser ser feliz

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

POBRE REPÚBLICA

Não vale a pena fazer mais comentários.
Basta ver que o Presidente orgulhosamente mostra e assume que a República está de pernas para o ar!
 
 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

QUEM FORAM OS NOSSOS ANTEPASSADOS?

Este texto é uma cópia integral de: http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/utentes/familia/quem_foram_os_nossos_antepassados_1/2

"Quem foram os nossos antepassados?


Basta um pouco de saliva para ficar a saber quais as nossas origens, por via materna e paterna, quem foram e onde viveram os nossos antepassados.

De acordo com os estudos mais recentes, o Homem moderno teve origem em África, há aproximadamente 200 mil anos. A partir desta região, as primeiras populações humanas começaram a migrar, acabando por colonizar todo o planeta.
Este fenómeno migratório conhecido como "Out-of-Africa" muito provavelmente seguiu uma única rota costeira, via Península Arábica e em direcção às regiões a sudeste do continente asiático (há 70-60 mil anos), ao que se seguiram migrações para a Ásia Central, Américas e Austrália (há 50-30 mil anos). A colonização da Europa, há cerca de 45 mil anos, teve origem em movimentos populacionais pelo interior da Ásia ocidental via Cáucaso.
À medida que as populações humanas se expandiam e distribuíam por diversas regiões geográficas, foram ocorrendo pequenas variações no seu genoma. Estas variações foram transmitidas de geração em geração e permitem-nos hoje, através de um teste de ADN (ácido desoxiribonucleico), traçar as rotas migratórias dos nossos antepassados. Os estudos de ancestralidade genética baseiam-se na análise de dois tipos distintos de ADN, o ADN mitocondrial e o cromossoma Y.
A análise do ADN mitocondrial permite estabelecer a linhagem genética por via materna, transmitida exclusivamente por via feminina (quer dizer, apenas da mãe para as filhas e filhos). Por outro lado, o cromossoma Y existe exclusivamente nos homens e é transmitido intacto de pai para filhos do sexo masculino.

Eva, a nossa antepassada comum

As populações dos nossos dias englobam vários grupos genéticos distintos, para os quais se admite a existência de uma mulher ancestral comum - a chamada Eva mitocondrial, que viveu há cerca de 200 mil anos na região da actual Etiópia. Ao longo do tempo foram surgindo, esporadicamente, mutações no ADN mitocondrial, que passaram a ser transmitidas de geração em geração.
À medida que a população humana ancestral se expandia, pequenos grupos populacionais migravam e colonizavam novos territórios, tendo permanecido isolados. Foram assim acumulando diferenças genéticas em relação à população originária.
Cada grupo genético é caracterizado por um determinado perfil de mutações no seu ADN mitocondrial. São hoje conhecidos mais de 30 grupos de ADN mitocondrial, designados por letras do alfabeto de A a Z, sendo que cada grupo pode incluir vários subgrupos.
Por exemplo, vários membros de famílias reais europeias pertencem ao haplogrupo de ADN mitocondrial H. A análise do material genético da Rainha Marie Antoinette (mulher de Louis XVI de França), filha da Imperatriz Austríaca Maria Theresa, revelou ser do grupo H. Assim, com base nas árvores genealógicas, devem também ser do grupo H os seus familiares por via matrilínea, Pedro II do Brasil, Filipe III Duque de Burgundy, Leopold II da Bélgica, e Victor Emmanuel II de Itália.
É também do grupo H o ADN da mulher de Nicholas Romanov (o último Imperador da Rússia), Alexandra Fyodorovna. Consequentemente, serão do grupo H os seus familiares por via matrilínea, entre os quais se destacam a Rainha Victória (avó de Alexandra), Leopold I da Bélgica, Louis XV de França, e a Rainha Sophia de Espanha.
Os primeiros povos com um perfil mitocondrial do grupo H chegaram provavelmente à Europa há 28-23 mil anos e espalharam-se rapidamente pelo continente. Eram povos nómadas que fabricavam instrumentos de pedra, destinados à caça de animais de grande porte (bisontes, cavalos, renas e mamutes). Por alturas da última glaciação (há 20-12 mil anos), estes povos refugiaram-se no sul da Europa, nomeadamente na Península Ibérica, onde o clima era menos rigoroso.

Findo o período glaciar, há 13-10 mil anos, à medida que as condições climatéricas melhoravam, as populações acantonadas nos refúgios foram-se espalhando e acabaram por recolonizar toda a Europa. Eram povos caçadores-colectores que viviam em cavernas e tendas por si construídas e foram os autores das manifestações artísticas encontradas em Lascaux (França), Altamira (Espanha) e Foz Côa (Portugal).
Enquanto a análise do ADN mitocondrial revela a ancestralidade por via matrilínea, o estudo do cromossoma Y desvenda o passado por via patrilínea. Tal como o ADN mitocondrial, os diferentes perfis de ADN do cromossoma Y são classificados seguindo uma nomenclatura que os designa pelas letras do alfabeto de A a T.
Sabemos, por exemplo, que os homens que pertencem ao grupo J2 são provavelmente descendentes de Fenícios, o povo que dominou o comércio no Mediterrâneo há cerca de dois a três mil anos. Actualmente, o grupo J2 é muito frequente na população de Judeus Ashkenazi, pelo que se um homem português pertencer a este grupo é provável que os seus antepassados sejam de origem judaica.
Outros grupos genéticos são característicos de outras regiões do mundo. Por exemplo, R2 encontra-se predominantemente na Índia. Assim, quando um homem em Portugal pertence a este grupo é porque, muito provavelmente, é descendente, por via paterna, de povos indianos.
Ao estudar a sua ancestralidade genética, cada um de nós vai descobrir povos com diferentes culturas, religiões e até raças. Divulgar este conhecimento e torná-lo acessível é uma forma de combater certas concepções da "Natureza Humana" que fundamentam a sua descriminação.
Para descobrir a sua ancestralidade genética basta ir a www.dnaroottester.com e encomendar o seu teste online."

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Microsoft prepara um Big Brother para as empresas

Não pude deixar de apresentar esta notícia "bombástica", por tudo o que ela transmite. Foi escrita por: Bruno Peralta, e pode ser lida em http://www.tecnologia.com.pt/2011/11/microsoft-propoe-patente-de-monitorizacao-dos-funcionarios/:

"A Microsoft apresentou um pedido de patenteonde pretende monitorizar os empregadosde empresas, quando interagem com computadores ou telefones.
É o site The Registar que noticiou esta patente. Esta patente que a Microsoft pediu, tem em vista a monitorização dos funcionários, através de uma tecnologia que irá analisar os comportamentos dos funcionários, tanto através da sua interacção no trabalho, para que os recursos humanos possam verificar a motivação dos trabalhadores.
Segundo a patente, poderá ser “criado” um comportamento pré-definido e sempre que um funcionário “fuja” do estabelecido, serão enviados alertas para os recursos humanos.
Até a roupa e as conversas que os funcionários têm dentro da empresa, serãomonitorizados. Esta tecnologia deverá usar tecnologia Kinect."

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A HISTÓRIA DO SORVETE




Os indícios mais antigos a respeito de algo parecido com o sorvete  encontram-se na antiga civilização chinesa, na qual se fazia um doce gelado com neve, sumo de fruta e mel. Alexandre, o Grande, é visto para muitos historiadores, como o introdutor do sorvete na Europa, o qual mudou um pouco o método de fabrico: ao invés de se utilizar a neve, diretamente, uma mistura de salada de frutas embebida em mel era resfriada em potes de barro guardados na neve.

Em 1292, por meio da viagem do italiano Marcopolo à China, diversas novidades foram trazidas para a Itália; uma delas era o sorvete feito com leite. Essas iguarias ficaram bastante populares na França por volta de 1500, porém apenas a realeza tinha acesso às novidades mais sofisticadas. No final do século XVIII, os sorvetes cremosos já tinham saído da elite e passaram a estar presentes em todas as camadas sociais, tendo também, alcançado enorme popularidade nos Estados Unidos por meio dos colonos ingleses.

Mesmo com todo o sucesso do sorvete, o seu fabrico ainda era difícil. Isso foi resolvido em 1846, quando a norte-americana Nancy Johnson inventou um congelador que agitava uma mistura dos ingredientes. Em 1851, o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore a primeira fábrica de sorvetes,  tornando-se o primeiro a produzir o produto em larga escala.

Com isso, o sorvete ganhou uma popularidade ainda maior e os EUA  consolidaram-se como os maiores produtores do mundo. Foram os americanos, inclusive, que no fim do século XIX criaram as três receitas mais famosas de sorvete: o sundae, a banana split e o ice cream soda, os quais fazem sucesso até hoje e são símbolos da cultura do país.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

HOJE A MANA FAZ ANOS...

(Clicar na imagem para ver origem)

Blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá,blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá,blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá,blá blá,  blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá,blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá, blá blá,blá blá...


Resumindo: a Mana hoje faz anos e não tenho de fazer o jantar em casa...




sexta-feira, 17 de junho de 2011

DE: MARIA DO MAR

Não podia ficar no esquecimento, este texto lindo da Maria do Mar.

" No acaso da vida, o acaso vai acontecendo. Em qualquer lugar, em qualquer tempo, mesmo no tempo sem tempo. As outras ruas e os outros lugares,por vezes não passam de lugares comuns. E as raparigas loiras desta e daquela rua, neste e naquele tempo, musas inspiradoras dos mais brilhantes versos, tingiram os cabelos com a neve branca do tempo. As recordações vivem na memória do tempo e continuam a enfeitar as ruas da nossa saudade. E no acaso da vida o ocaso vai acontecendo..."

DE: MANUEL NEVES

Não podia deixar de publicar este comentário. Pela singeleza e pela meninice.

"Viva! Há uma loira (será que é loira?!...)que já não conheço Ficou lá atrás no tempo Esse o da meninice Tenho saudades, do tempo e da loira Um dia, um dia ainda vou atrás do tempo que me fugiu. Com um beijo ManuelNeves"

ACASO - DE ÁLVARO DE CAMPOS

No acaso da rua o acaso da rapariga loira.
Mas não, não é aquela.

A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro.
Perco-me subitamente da visão imediata,
Estou outra vez na outra cidade, na outra rua,
E a outra rapariga passa.

Que grande vantagem o recordar intransigentemente!
Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga,
E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta.

Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso!
Ao menos escrevem-se versos.
Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar,
Se calhar, ou até sem calhar,
Maravilha das celebridades!

Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos...
Mas isto era a respeito de uma rapariga,
De uma rapariga loira,
Mas qual delas?
Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade,
Numa outra espécie de rua;
E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade
Numa outra espécie de rua;
Por que todas as recordações são a mesma recordação,
Tudo que foi é a mesma morte,
Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã?

Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional.
Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas?
Pode ser... A rapariga loira?
É a mesma afinal...
Tudo é o mesmo afinal ...

Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa



sexta-feira, 10 de junho de 2011

O 10 DE JUNHO NASCE COM A REPÚBLICA

. Não resisti à tentação de apresentar na íntegra o texto publicado em http://jpn.icicom.up.pt/2004/06/09/o_10_de_junho_nasce_com_a_republica.html, da responsabilidade de Ana Correia Costa - jpn@icicom.up.pt.

"As origens do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades na perspectiva de Conceição Meireles, especialista em História Contemporânea de Portugal.

Após a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, foram desenvolvidos trabalhos legislativos, "e logo em 12 de Outubro saiu um decreto que estipulou os feriados nacionais". Alguns feriados "desapareceram, nomeadamente os ditos feriados religiosos, uma vez que o objectivo da República era justamente laicizar a sociedade e subtraí-la à influência da igreja", explica Conceição Meireles, professora de História Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
"Os feriados que ficaram consignados por este decreto de 12 de Outubro de 1910 foram o 1º de Janeiro, que era o dia da Fraternidade Universal; o 31 de Janeiro, que evocava a revolução – aliás, falhada - do Porto, e que portanto era consagrado aos mártires da República; o 5 de Outubro, vocacionado para louvar os heróis da República; o 1º de Dezembro, que era o Dia da Autonomia e o Dia da Bandeira; e o 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tentando também laicizar essa festa religiosa que era o Natal", explica a historiadora.
O decreto de 12 de Junho dava "aos municípios e concelhos a possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Daí a origem dos feriados municipais", lembra a especialista. "Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões", uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu "Os Lusíadas".

E porquê um dia em honra de Camões?


"Camões representava justamente o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial". Era essencialmente este o significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, isto "apesar de ser um feriado exclusivamente municipal no tempo da República", lembra Conceição Meireles.
Com o 10 de Junho, "os republicanos de Lisboa tentaram evocar a jornada gloriosa que tinham sido as comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia".

A três dias do Santo António...

O 10 de Junho "fica muito próximo da festa religiosa que é o 13 de Junho, ou seja, o dia de Santo António," festa "tradicionalmente feita e realizada em Lisboa". Conceição Meireles refere que, com essa proximidade de datas, "os Republicanos tentaram de certa forma esbater o 13 de Junho, Dia de Santo António, em favor do 10 de Junho, Dia de Camões".

O 10 de Junho no Estado Novo

"O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo", o regime instituído em Portugal em 1933, sob a direcção de António de Oliveira Salazar. É nesta altura que o dia de Camões passa a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deve-se bastante à reprodução que vai sendo feita "através dos meios de comunicação social", esclarece a historiadora.
"Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuava a ser o Dia de Camões". O regime procurou dar alguma continuidade "a muitos aspectos que vinham da República". Ou seja, "apropriou-se de determinados heróis da República, mas não no sentido positivista, não no sentido laico que os Republicanos lhe queriam dar". O Estado Novo ampliou alguns desses aspectos "num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica, numa vertente comemorativista e propagandística", revela Conceição Meireles".

quarta-feira, 1 de junho de 2011

HOMENAGEM À CRIANÇA

dia-mundial-da-crianca

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950. Após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, os países da Europa, Oriente Médio e China, entraram em crise. As populações destes países viviam muito mal, em especial as crianças. Os adultos estavam preocupados em retornar a sua vida cotidiana normal, relegando a educação a último plano. Muitos ficaram órfãos, e muitos que tinham ainda seus pais vivos tiveram de ir trabalhar pesado para contribuir para o sustento da família.
Foi quando em 1946, a ONU (Organização das Nações Unidas), começou a tentar mudar esta situação, deu-se então o surgimento da UNICEF que é conhecida mundialmente pelo que faz pelas crianças em todo o mundo!
Apesar de todos os esforços na altura, ainda era difícil fazer com que o mundo olhasse para os direitos das crianças, então em 1950 a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propos a ONU que fosse criado um dia dedicado as crianças em todo o mundo. * Este dia foi comemorado pela primeira vez em 1 de Junho de 1950.

domingo, 29 de maio de 2011

ANO DO MORCEGO

Os morcegos são animais extraordinários e, ainda que muitas vezes incompreendidos, são parte fundamental dos nossos ecossistemas.


Existem mais de 1100 espécies de morcegos no mundo, totalizando cerca de 1/5 de todos os mamíferos. A enorme diversidade dos morcegos reflecte-se na sua ecologia, aspecto e dimensão. Os maiores morcegos são chamados raposas-voadoras, estas podem ter até 2m de envergadura e pesar até 1.5 kg. No outro extremo, está uma espécie de morcego que pesa apenas 2 g e é considerada o mamífero mais pequeno do mundo. Os morcegos em Portugal são todos pequenos. No nosso país existem 27 espécies, todas protegidas e muitas delas ameaçadas de extinção.

O declínio de muitas espécies de morcegos a nível mundial, levou ao lançamento, pelo Programa do Ambiente das Nações Unidas e pelo Acordo sobre a Conservação dos Morcegos Europeus, do Ano do Morcego, a celebrar nos anos de 2011 e 2012.

(in: http://www.wix.com/anodomorcego/icnb)

terça-feira, 10 de maio de 2011

TEM A PALAVRA SOPHIA DE MELLO BREYNER

Fundo do mar


No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.


Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.


Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.


Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I

terça-feira, 12 de abril de 2011

50º ANIVERSÁRIO DO PRIMEIRO HOMEM NO ESPAÇO

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O cosmonauta soviético Yuri Gagarin foi o primeiro homem a abrir a era espacial a bordo da nave Vostok I.

Comemoram-se hoje 50 anos que, a 12 de abril de 1961, Yuri Gagarin visitou o espaço pela primeira vez na história.
Yuri foi escolhido devido à sua pequena estatura - cerca de1,57m - devido à nave Vostok I apenas ter lugar para uma pessoa.
O cosmonauta permaneceu no espaço 108 minutos, tempo suficiente para dar uma volta completa à Terra!.
Yuri Gagarin tinha 27 anos quando entrou para a história tendo falecido a 27 de março de 1968, num acidente aéreo a bordo de um MiG-15.


(Clicar na imagem para ver origem)

domingo, 9 de janeiro de 2011

CARLOS CASTRO VS RENATO SEABRA

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Mais uma maneira pouco saudável de se ouvir falar de Portugal no mundo!
O fatídico desfecho do tão falado relacionamento de Carlos Castro com Renato Seabra, deixou-nos a todos um amargo na boca.
O que pode mover um ser humano a adoptar esta atitude?
Amor? Ódio? Traição? Interesse? Loucura?

(Clicar na imagem para ver origem)

Seja o que for, fica a notícia:

"Homicídio do jornalista em destaque na imprensa norte-americana


O caso da morte de Carlos Castro, jornalista português encontrado morto e sexualmente mutilado num quarto de hotel nova-iorquino, está em destaque nos principais jornais do país. O New York Times, o Daily News, o New York Post ou a CNN são alguns exemplos

Os vários órgãos sublinham a violência do crime e os relatos de testemunhas que ouviram os dois homens discutir violentamente.
As autoridades pensam que Renato Seabra, um modelo português de 20 anos com quem Carlos Castro terá feito check in no hotel no dia 29 de Dezembro, terá agarrado numa faca para cortar os testículos do jornalista e que de seguida o terá agredido na cabeça com uma peça de mobiliário.


Leia a notícia:
New York Times
Daily News
CNN
SOL


Tags: Crime, Renato Seabra, Nova Iorque, Carlos Castro, Sociedade"



in: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=8733
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

1000 MANEIRAS DE SER NATAL

LINDO, SOBRE O NATAL

"Evitemos a todo o custo a tentação de tornar a nossa adoração de Natal uma fuga do stress e das amarguras da vida para um reino de beleza irreal. Foi para o mundo real que Cristo veio, para uma cidade onde não havia lugar para Ele e para um país onde o rei era Herodes, o assassino de inocentes.


Ele vem para nós, não para nos abrigar da dureza do mundo, mas para nos dar a coragem e a força para a suportar; não para nos arrancar por milagre dos conflitos da vida, mas para nos dar paz - a Sua paz - nos nossos corações, pela qual podemos estar calmamente firmes enquanto os conflitos rugem e podemos trazer ao mundo despedaçado a cura que é a paz."

Our Daily Bread

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EUGÉNIO TAVARES - UM "QUASE" DESCONHECIDO!



Eugénio Tavares

Eugénio de Paula Tavares nasceu na Ilha Brava, Cabo Verde, a 18 de Outubro de 1867, filho de Eugénia Roiz Nozolini Tavares e de Francisco de Paula Tavares. (...) A infeliz mãe não sobreviveu às complicações do parto morrendo de febre púbica.

Texto original da Certidão de Baptismo de Eugénio Tavares:

"Aos cinco dias do mês de Novembro de 1867, nesta Igreja Matriz de São João Baptista nesta Ilha Brava, baptizei solenemente e pus os santos óleos a EUGÉNIO, filho legítimo de Francisco de Paula Tavares e de Eugénia Rois Tavares, já falecida e que nasceu a dezoito do mês transacto pela uma hora da manhã. Foram padrinhos Benjamim José da Vera Cruz e Dª. Maria Medina da Vera Cruz, seu pai, natural do reino de Portugal e sua mãe da Ilha do Fogo e para constar fiz este termo que assino. Era ut supra.
O Cónego Vigário Guilherme de Magalhães Menezes ."


A igreja onde foi baptizado

A formação cultural do poeta foi influenciada por grandes vultos da cultura caboverdeana da altura, nomeadamente Guilherme Dantas, Augusto Barreto e Maria Luísa de Sena Barcelos.

Ainda muito cedo, por volta dos 12 anos de idade, Eugénio inicia-se na poesia. Os seus poemas corriam de casa em casa, de mão em mão, ganhando graça e notoriedade na Ilha Brava, num meio onde a poesia era muito cultivada. Entretanto aprendera a tocar a guitarra portuguesa e diz-se que apareceram nessa altura as primeiras composições musicais.
Aos 15 anos de idade, pelas mãos de Luis Medina e Vasconcelos, o primeiro poema é publicado no "Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro". O seu talento foi enaltecido e ficou a ideia que ele devia de deixar a Brava para um meio que lhe permitisse outros voos.
O êxito obtido com a publicação do primeiro poema, aconselhava a saída da Brava, para uma melhor formação e Eugénio emprega-se em São Vicente, numa casa comercial, representante dos interesses consulares dos Estados Unidos da América.
Decorrido cerca de dois anos, quis mudar-se para Santiago e conhecer esse Cabo Verde profundo e vernáculo. Com influências de seu pai em 1888 pede para ser colocado como Recebedor da Fazenda Pública no Concelho de Tarrafal. Segundo os seus biógrafos, essa escolha começa a definir o destino de um homem invulgar já enamorado pelo seu povo e interessado em conhecê-lo e até defendê-lo.
Santiago, um caldeirão de cultura e tradições, manteve-se até hoje a Ilha mais Africana e Eugénio quis viver essa realidade indispensavel á sua formação.

Uma rua na cidade da Praia, Ilha de Santiago

Em 1887 Eugénio tem 22 anos; deixa Tarrafal, mas leva o povo de Santiago no coração. Vai preocupado com o seu abandono e marginalização. Não esquece as injustiças e cedo, na imprensa local, se lança numa luta sem tréguas pelos direitos e pela felicidade dos mais desprotegidos.
Até à sua morte o Poder não teve descanso e o Povo teve um amigo em sua defesa.
Surgem os serões de mornas, poesias e manidjas, seguidas de serenatas à moda de Coimbra. Faz-se teatro na Brava e ensina-se a cantar e a tocar.
Era preciso apear o Delfim de Cabo Verde do seu pedestal de fama e glória. Inventa-se um desfalque, na Fazenda Pública, para perseguir o poeta.
Eugénio não se desarma, e abre-se um conflito que num doloroso calvário incluiria o exílio, a prisão e uma absolvição depois de vinte anos bem penosos.
Fugiu para a América!

"No dia seguinte, findo o serviço médico, (...) o navio atracou e o B. A. Brayton, despejou os seus passageiros no meio de uma grande barafunda de caboverdianos que vinham ver a chegada dos patrícios "greens". Como um enxame de abelhas, os nosso compatriotas zumbiam pelo cais e formigavam uma ladaínha de comprimentos, abraços, exclamações, risadas, choros. Eis-nos na América, ao tempo que eu na minha proverbial simplicidade, lhe ia perguntar se, por um erro de navegação, tinhamos chegado ao inferno."
Eugénio Tavares, 11 de Julho de 1900


O navio B. A. Brayton. atracado num cais de New Bedford 

Chegado ao país da liberdade, o poeta afigura-se logo preparado para os grandes vôos no campo do jornalismo. Funda o Jornal Alvorada e estende a colaboração com jornais em outros países, como o Brasil.
Implantada a República em Portugal, a 5 de Outubro de 1910, Eugénio regressa definitivamente a Cabo Verde, após diversos regressos clandestinos, apelidados pelo próprio poeta de "tristes regressos". Caucionado pela fiança dos bens de seu pai, Dr. José da Vera Cruz, e de alguns comerciantes locais, feito republicano convicto, o poeta regressa para festejar a República perante os olhares de admiração e de carinho do povo de Cabo Verde.
Julgado e absolvido, Eugénio regressa à Ilha Brava definitivamente em 1922. Vive no meio do seu povo e no aconchego da família. Escreve para ganhar a vida, exerce o professorado, cultiva as flores do seu jardim. Mas é sobretudo na composição da Morna que o Poeta mais se ocupa. Segundo Pedro Cardoso ninguém viveu tanto a Brava como ele.

O Poeta está preocupado com a juventude e a falta de escolas. Com Hermano de Pina e um grupo de amigos funda a Escola Governador Guedes Vaz e cria uma aula de ginástica com muitos aderentes.
Ao mesmo tempo, funda a Troupe Musical Bravense, com cerca de trinta elementos, músicos esses que sem uma pauta convencional registariam de ouvido as melodias que chegaram aos nossos dias. Ficava assim garantida a difusão das mornas através dos tempos. Eles levariam aos quatro cantos do mundo as melodias que de outra forma se iriam perder. Cada instrumento era considerado sagrado e tinha o nome de um santo, como se pode verificar pela fotografia. Os instrumentos eram baptizados em dia de grande festa e era atribuída uma madrinha a cada um. Trinta jovens músicos, trinta madrinhas. o maestro era Eugénio e a sala a Ilha das Mornas e das Flores.



A Troupe Musical Bravanese

Em 1927 o Governador Guedes Vaz vai à Brava numa visita de cortesia e de desagravo a Eugénio Tavares. O Governo achou chegada a hora de apresentar ao Poeta um desagravo da Província, por tanto sofrimento causado em períodos de governação anteriores.

Vinha convidá-lo a viajar até à Ilha de São Vicente, para um encontro de Poetas e uma homenagem nacional a Eugénio, José Lopes, Pedro Monteiro Cardoso e Januário Leite.
Na última década da sua vida, após a morte de seu pai adoptivo, Eugénio herdou a propriedade de Aguada e vai ali passar grande parte dos seus dias.
Eugénio tem agora sessenta e dois anos de idade. Está precocemente envelhecido. Porém a sua alma continua jovem e apaixonada. Entretanto continua a compôr e a viver da escrita com grande intensidade. Cada vez se dedica mais à sua propriedade de Aguada, então já herdada de seu pai e chega a cultivar o isolamento. Nem sempre está na Vila Nova Sintra ou no Jardim Eugénio Tavares cultivando as suas flores. Data dessa altura a génese de duas das suas melhores composições, as mornas "Bidjiça" e "Nha Santana".
Decorria o dia 1 Junho de 1930 e pelas onze horas da manhã Eugenio Tavares sentado a uma cadeira de baloiço na sua casa da Vila Nova Sintra recebia a visita do seu amigo Pedro Castro e seu sobrinho José Medina e Vasconcelos. Os amigos vinham a um habitual cavaqueio narrar ao poeta um facto insólito e ridículo que decorria ao nível da governação da Colónia. Ouvida a história com muito interesse, os três remataram a conversa com uma estrondosa gargalhada, quando Eugénio Tavares deixou-se inclinar, fulminado por uma angina de peito.
Morria assim, subitamente, aquele que em vida sempre se riu das fraquezas e do ridículo que ensombra tantas vezes certas áreas do Poder. Toda a população se sentiu envolvida num grito de morte e de luto. Houve quem dissesse que a Brava iria acabar como o seu poeta. As ruas de Nova Sintra vestiram-se de flores para passar o cortejo fúnebre que ao som de mornas dolentes levou o seu ente querido a sepultar no cemitério do Lem. Cabo Verde inteiro vestiu-se de luto.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A UM MISERÁVEL

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Talvez este seja só um desabafo...
Mas eu sinto que é muito mais do que isso.
É um grito que me sai da alma - um tormento
Por saber que és um falhado em humanidade!
...
É a tristeza de te ver quase partir
Sem nada teres aprendido nesta vida.
De que te valeu, enfim, viver o que viveste
Se tens a tua existência comprometida
Com gestos que fizeste tão ruins...
Com palavras que disseste tão sacanas...
Com sentimentos de ódio tão brutais
que alimentaste?
...
De que te valem as tuas doutas palavras
Se o tempo as revelou tão mentirosas?
E a tua mente perversa
arquitetando planos diabólicos?
...
Só sei que nutro por ti imensa pena
Por te conhecer tão infame e insensato
Por teres passado pela vida com cinismo
Por teres uma moeda em lugar do coração.
E um dia
Quando o vento te levar
Levará com ele raiva e ilusão
Preso ao cadáver do teu corpo inerte...
...
E lágrimas...
Lágrimas...
Lágrimas...
Por teres passado pela vida sem viver!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A MONTANHA

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Eu vou seguir uma luz lá no alto eu vou ouvir

Uma voz que me chama eu vou subir
A montanha e ficar bem mais perto de Deus e rezar

Eu vou gritar para o mundo me ouvir e acompanhar
Toda minha escalada e ajudar
A mostrar como é o meu grito de amor e de fé

Eu vou pedir que as estrelas não parem de brilhar
E as crianças não deixem de sorrir
E que os homens jamais se esqueçam de agradecer

Por isso eu digo:
Obrigado Senhor por mais um dia
Obrigado senhor que eu posso ver
Que seria de mim sem a fé que eu tenho em Você

Por mais que eu sofra,
Obrigado Senhor mesmo que eu chore
Obrigado Senhor por eu saber
Que tudo isso me mostra o caminho que leva a Você
Mais uma vez
Obrigado Senhor por outro dia
Obrigado Senhor que o sol nasceu
Obrigado Senhor agradeço
Obrigado Senhor

Por isso eu digo:
Obrigado Senhor pelas estrelas
Obrigado Senhor pelo sorriso
Obrigado Senhor agradeço
Obrigado Senhor

Mais uma vez
Obrigado Senhor por um novo dia
Obrigado Senhor pela esperança
Obrigado Senhor agradeço
Obrigado Senhor

Por isso eu digo:
Obrigado Senhor pelo sorriso
Obrigado Senhor pelo perdão
Obrigado Senhor agradeço
Obrigado Senhor
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domingo, 3 de outubro de 2010

ANIS-BERÇÁRIO

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(Clicar na imagem para ver origem)

Este bebé chorão hoje é um grande matulão.
E perdeu a conta aos anos.

Felicidades, Farrusco.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

CITAÇÃO

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“ Nas fogueiras onde se começam a queimar livros… depressa se acabam por queimar os homens…”



Pensamento hebraico pela altura da inquisição

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PARA A ANINHA

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(Clicar na imagem para ver origem)

Ser Mãe é algo mais do que trazer uma vida ao mundo.
É um dar-se constante de enlevos, cuidados e ternura.
É ser capaz de amar de forma incondicional...
É mais do que um acto de amor:
Ser Mãe é fazer nascer o Amor em forma de criança!
E em cada noite mal dormida
Sonhar com as estrelas
E desejar-lhe universos de alegria.

Feliz Aniversário, Pequenita.

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CITANDO A BÍBLIA... 2 ANOS DEPOIS

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(Clicar na imagem para ver origem)

Neste dia a Palavra é o conforto!

"O dia da morte é melhor que o dia do nascimento".
Eclesiastes, 7,1

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem".
Hebreus 11, 1

Depois da morte existe a saudade no coração de quem fica...
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CRIMES DE ABUSO SEXUAL A CRIANÇAS E JOVENS SEM PRESCRIÇÃO, JÁ! - PETIÇÃO

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Acabei de ler e assinar esta petição online:


«Alterar a Lei Portuguesa Para Que os Crimes por Abusos Sexuais que envolvam Crianças e Adolescentes Não Prescrevam»

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3001

Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também pode concordar.

Subscreva a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3001 e divulgue-a pelos seus contactos.

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

JO OLIVIER - PINTURA

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(Clicar na imagem para ver origem)

Vem do Brasil esta imagem de um trabalho de uma artista amiga, que merece ser divulgada.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

UM POEMA DA ZI

Gosto de escrever
Quando as palavras me sabem a sal.
Gosto de escrever
Quando as palavras me saem sem eu querer
E, em cada banalidade que escrevo e digo,
Há todo o poema da minha vida.

Em cada palavra
Há o frescor do mar na tua boca,
O sabor do beijo nos teus olhos,
O cálido sopro do verão nas mãos.
E, então, quase adormeço
Entontecida com o som das ondas
Que faço rebentar nos teus cabelos.

E espraio-me nos teus braços
Languidamente...
Perdidamente...
Como quem apanha e guarda
Um último raio de sol
Numa tarde de inverno
(Que é impossivel e eu consegui!)

Gosto de escrever.
Apesar de tudo...
Apesar de ti!

sábado, 18 de setembro de 2010

NUNO PEDREIRO - 15 ANOS DE CARREIRA - CONVITE

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(Clicar na imagem para ver origem)

O artista Nuno Pedreiro, a Drª Maria Fernanda Alves editora de Areias Vivas e a Associação de Solidariedade Social de Carapelhos e Corticeiro de Baixo, convidam V. Exª a assistir à apresentação editorial do livro "Nuno Pedreiro - 15 anos de carreira", em sessão que terá lugar na ASSCCB, nos Carapelhos - Mira, no próximo dia 3 de Outubro, pelas 16 horas.


A apresentação estará a cargo do Dr. Victor Milheirão.

Será servido um "nabo de honra" durante a Sessão de Autógrafos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

TEM A PALAVRA PEDRO F. FERREIRA

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Há situações na vida que nos tocam. Há relatos verídicos que nos deixam de lágrimas nos olhos e de coração amargurado.
Li hoje, casualmente, algo que abanou a minha segurança. Vesti, sem me dar conta, a pele daquele pai desesperado e não consigo que este nó na garganta se desfaça!
Gostava que ficasse como um alerta a todos os pais, neste momento em que as vidas são complicadas, em que o tempo de trabalho se sobrepõe à necessidade de melhor acompanhar e proteger a família.
Para que a utupia de os filhos crescerem sem estar de mãos dadas com os pais deixe de ser uma utupia.
Para que não seja tarde demais...

Este texto que transcrevo na íntegra é Pedro F. Ferreira e foi retirado de http://osdiasuteis.blogs.sapo.pt/483282.html:

O dia em que aprendi o que é estar morto.

"Hoje, estive morto. Senti que toda a vida se escapava pelo ar que, aflito e a custo, respirava, enquanto as lágrimas eram gritadas, louco no carro, os olhos à procura, à procura, à procura.

Morri, ali.
A minha filha deveria sair da Escola, na Parede, apanhar uma carrinha do ATL e eu ia buscá-la.
O que é que aconteceu? O cartão da escola, que supostamente controla as entradas e saídas dos alunos, valeu zero. Ela saiu, porque viu uma carrinha de ATL e entrou. Era o ATL errado. Ninguém lhe perguntou o nome, não houve uma chamada, nada. Ela entrou com uma colega e só após duas horas de aflição indizível, comigo à procura dela por todo o lado, é que o telefone tocou. De um "After School", a perguntar se eu era o pai de uma Mafalda Ribeiro, que eles tinham, aflita, a pedir para ligarem ao pai. Aliás foi ela que falou: "papá?"
Durante duas horas, morri. Percorri ruas de possíveis percursos, olhei para todas as sombras, parques infantis, supermercados, escola antiga, liguei para os pais de colegas dela, todos os absurdos e horrores passaram pela minha cabeça, chamei o seu nome, entre choro, em ruas e em todos os recantos da escola. Nada. Evaporou-se. Horrível. Uma tristeza, uma aflição, um horror que nunca mais vou esquecer. E quando o telefone tocou e era ela, aquela voz doce da minha princesa, minha vida, meu ar, meu sopro de vida, eu soube o que era renascer. E desfiz-me em lágrimas de novo, e dali até ao tal After School, que teve a minha filha à sua guarda por engano, até ela pedir para ligarem ao pai, levei um segundo e levei toda a vida. Obrigado meu Deus, obrigado! Estacionei às tês pancadas, voei em passo trocado de nervos, pela rua fora, Mafaldinha, Mafaldinha, Mafaldinha, cego de amor aflito, só há descanso e vida quando a abraçar e estiver tudo bem.
Quando a abracei, e ela, agarrada a mim, me disse, apenas: "Olá Papá" eu soube que tinha renascido. E ela também, coitadinha.
Como cartão de visita da nova escola, estou esclarecido. Tantas referências boas e afinal é isto: no primeiro dia, por maioria de razão, deveria existir um ainda mais rigoroso controlo de entradas e saídas, mas quando cheguei o portão estava escancarado, como deveria estar quando a Mafalda viu uma carrinha do ATL a chegar, estava na hora e ela saiu da escola e entrou na carrinha. Ninguém perguntou nada, ninguém fez nada.
E um ATL mete um grupo de crianças numa carrinha, não pergunta nomes, não verifica nada e só ao fim de duas horas é que, perante a aflição de uma criança de 10 anos a pedir para ligarem ao pai é que se acaba com este horror?
Quando penso na forma como desaparecem crianças, para sempre, todos os dias, penso que esses pais e filhos terão sentido isto, e muitos, mesmo sobrevivendo, morreram para sempre.
Eu tive a sorte de poder renascer.
E sei que, a partir de hoje, ganhei uma nova causa: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para uma Escola responsável, atenta, segura, onde os nossos filhos aprendem e podemos, enquanto pais, estar descansados.
Quando depois desta tarde de horror, fui buscar o pequeno Gonçalo ao colégio e ele me disse, comprometido, "Papá, parti os óculos a jogar à bola" eu disse para mim: que importância é que isso tem? Nenhuma, realmente, não tem nenhuma importância.
Não podia dizer-lhe que o pai hoje tinha aprendido o que é morrer, e tinha tido a bênção de poder nascer de novo."

domingo, 12 de setembro de 2010

ESTRELINHA

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(Clicar na imagem para ver origem)

Quando eu olho para o céu e vejo as estrelas aninhadas na noite,
Eu sei que tu és quem brilha mais intensamente.
É o teu beijo sempre presente no infinito.
É adeus que me diriges com a suavidade de um ser de luz.
E assim será sempre até ao dia em que eu vá também brilhar junto de ti!
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

NUNO PEDREIRO - 15 ANOS DE CARREIRA

Este é o nome do meu mais recente trabalho: NUNO PEDREIRO - 15 ANOS DE CARREIRA.
É um livro sobre o artista plástico Nuno Pedreiro e tem a chancela da editora AREIAS VIVAS.
A sessão de apresentação está agendada para o dia 3 de Outubro, em Mira.
Proximamente apresento o convite formal, mas desde já estão todos convidados para a sessão.
Vamos apoiar o Nuno, oK?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

DE CONFÚCIO

"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido... "
                                                      Confúcio

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

SETEMBRO

Setembro é o nono mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do calendário romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.

Em 22 ou 23 de Setembro, o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul; é o equinócio de setembro, começo do outono no Hemisfério Norte e da primavera no Hemisfério Sul.

sábado, 7 de agosto de 2010

AGORA A JANELA VIRA-SE PARA O MAR

Em pleno Agosto a maresia entra pela janela dentro. O mar inunda as divisões da casa e respira-se espanto. São nuvens ou ondas que vejo nos céus da minha casa?
Respiro o ar saudável das paisagens maravilhosas que a maresia me oferece. Adormeço, lentamente, na areia branca das praias da minha imaginação...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

FOI NUM DIA COMO ESTE...

Foi num dia como este que olhaste a primeira vez a luz.
Tinhas um futuro para viver.
A vida é fonte que se esgota, que vai perdendo, em gota a gota cadenciada, o seu alento.
Hoje de ti restam as recordações e as gotas de mel com que nos beijaste... sempre... para todo o sempre!

sábado, 24 de julho de 2010

MARGUERITE YOURCENAR DISSE...

«A felicidade é uma obra-prima: o menor erro falseia-a, a menor hesitação altera-a, a menor falta de delicadeza desfeia-a, a menor palermice embrutece-a»

                                         Marguerite Yourcenar

terça-feira, 20 de julho de 2010

FÉRIAS GRANDES OU GRANDES FÉRIAS?

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Estou a hibernar.
Tinha muito que fazer mas sentei-me e esperei que a vontade passasse.
Resolvi pegar na trouxa e na família e rumar ao sul. Dizia o desgraçado do "outro": a minha estrada vai pró sul .
Agora todos os dias sinto o calor do norte de África a tentar queimar-me a pele...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

MAIS UM ANIVERSÁRIO

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Ela é assim:
- Não gosta que saibam que faz anos;
- Não gosta que lhe cantem os parabéns;
- É obrigada por unanimidade a pagar o jantar;

(Clicar na imagem para ver a origem)

Assim, esquecido e escondido neste blog fantasma - quero dizer "fantástico" - A MINHA IRMÃ FAZ HOJE ANOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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sábado, 10 de julho de 2010

CAIPIRINHAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!

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Caipirinha

1 lima pequena casca fina
2 colheres de chá de açúcar amarelo
1 dose de cachaça (1/3 a 1/2 copo de shaker)
gelo picado

Lave muito bem a lima e corte-a em quartos.
Caso seja uma lima das maiorzinhas coloque somente dois quartos, senão coloque quatro.
Esprema com ajuda de um pilão de almofariz e junte o açúcar.
Adicione a cachaça, e o gelo picado e agite.
Sirva num copo largo com uma palhinha cortada ao meio e envolto num guardanapo de papel, porque o copo vai ficar gelado.
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sábado, 3 de julho de 2010

UMA CANÇÃO DO CID: A CABANA

A cabana junto à praia

Naquele tempo
Tu vinhas de noite à procura de amor
E eu fumando um cigarro
Esperava por ti
Quando chegavas
Abrias a porta sem me avisar
P’la noite fora
Ficavas abraçada a mim


Na cabana
Junto à praia
Entre as dunas e os canaviais
Só o vento
E o mar
E as gaivotas
Falam desse amor


Todos os anos
Eu volto em agosto ao mesmo lugar
Já uma hera
Cobriu a parede do quarto
Dava dez anos
De vida para te ver voltar
Posso estar farto
De tudo mas nunca me afasto
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

EM PLENA FESTA DOS SANTOS POPULARES

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O nosso povo fica contente quando ri, salta, dança, come umas sardinhas ainda sem sabor do início da época, engole febras e barriguinhas grelhadas e afoga as mágoas numas litradas de vinho tinto marca da casa.
Falamos, evidentemente, num povo folião que adora as noites mais ou menos quentes de junho. É este povo amargurado e  perseguido por uma crise sem medida nem conserto, que se transfigura mal se acendem as primeiras fogueiras dos Santos Populares.
Solta a alma cantando e rindo, gemendo e chorando, que são os maiores paradoxos da personalidade do povo lusitano.
Salvam-se os foguetes porque estouram bem longe, deixando no ar o ínebriante cheiro a pólvora queimada, sinal de que mesmo no meio do infortúnio o que importa é festejar!
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sábado, 19 de junho de 2010

MORREU JOSÉ SARAMAGO

José Saramago, Nobel da Literatura em 1998, faleceu ontem, aos 87 anos, vítima de leucemia crónica, na sua casa na ilha espanhola de Lanzarote, disse à agência Lusa fonte da editora do escritor.
O escritor deixa um vasto legado literário, marcado pelo talento mas também pela polémica, sobretudo com os livros "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" e mais recentemente com “Caim”.
A obra vasta e diversificada do escritor está traduzida em mais de 30 países e foi distinguida com numerosos prémios nacionais, entre os quais o Prémio Camões (1995) e internacionais.
Além da sua obra, Saramago deixa uma fundação com o seu nome que funcionará na Casa dos Bicos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

UMA PÉTALA CAÍDA...

(Clicar na imagem para ver origem)


Não importa dizer que é natural...
Não importa fazer força para aceitar...
Quando o vento sopra derruba a flor
E nem se importa com o seu doce baloiçar.
É como quem rouba...
E nunca esquece...
Mesmo que só fique uma pétala caída
Para recordar..
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quarta-feira, 2 de junho de 2010

JUNHO - MÊS DE SANTOS POPULARES

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Junho é o mês dos Santos Populares.

Santo António a 13, São João a 24 e São Pedro a 29.
Na noite de Santo António (12 para 13 de Junho) Lisboa vem para a rua para o desfile das Marchas Populares dos Bairros de Lisboa. Tradicionalmente, este desfile dá-se na Avenida da Liberdade, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores.
São noites de grande alegria. Decoram-se as ruas com balões e arcos de papel às cores, há bailaricos nos pequenos largos e altares para os santos a pedir sorte. Também não pode faltar a sardinha assada e os manjericos. É assim a tradição portuguesa no mês de Junho.

São João do Porto

O São João é o padroeiro de muitas terras, mas na noite de São João (de 23 para 24), a cidade do Porto muda completamente! Nas ruas os foliões passeiam o alho-porro (ou, hoje, os martelos de plástico), compram manjericos e comem sardinha assada.
É, aliás, com uma boa sardinhada e um bom caldo verde que começa a farra!
Manda a tradição que a festa culmine com um banho de mar na Foz!

(in: postaisnet.blogspot.com)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DAVID MOURÃO-FERREIRA - BREVES NOTAS

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David de Jesus Mourão-Ferreira nasceu em 24 de Fevereiro de 1927 e faleceu em 16 de Junho de 1996.
Escritor e professor universitário português, natural de Lisboa.
Licenciou-se em Filologia Românica em 1951.
Foi professor do ensino técnico e do ensino liceal e, em 1957, iniciou a sua carreira de professor universitário na Faculdade de Letras de Lisboa.
Afastado desta actividade entre 1963 e 1970, por motivos políticos, foi professor catedrático convidado da mesma instituição a partir de 1990. Entretanto, mantivera nos anos 60 programas culturais de rádio e televisão.
Em 1963 foi eleito secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Autores e, já nos anos 80, presidente da Associação Portuguesa de Escritores.
Logo após o 25 de Abril de 1974, foi director do jornal A Capital.
Secretário de Estado da Cultura em vários governos entre 1976 e 1978, foi também director-adjunto do jornal O Dia entre 1975 e 1976. Responsável pelo Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian a partir de 1981, dirigiu, desde 1984, a revista Colóquio/Letras, da mesma instituição.

Obras de poesia

1950 - A Secreta Viagem
1954 - Tempestade de Verão (Prémio Delfim Guimarães)
1958 - Os Quatro Cantos do Tempo
1962 - In Memoriam Memoriae
1962 - Infinito Pessoal ou A Arte de Amar
1966 - Do Tempo ao Coração
1967 - A Arte de Amar (reunião de obras anteriores)
1969 - Lira de Bolso
1971 - Cancioneiro de Natal (Prémio Nacional de Poesia)
1973 - Matura Idade
1974 - Sonetos do Cativo
1976 - As Lições do Fogo
1980 - Obra Poética (inclui À Guitarra e À Viola e Órfico Ofício)
1985 - Os Ramos e os Remos
1988 - Obra Poética, 1948-1988
1994 - Música de Cama (antologia erótica com um livro inédito).

Obras de ficção narrativa

1959 - Novelas de Gaivotas em Terra (Prémio Ricardo Malheiros)
1968 - Os contos de Os Amantes
1980 - As Quatro Estações (Prémio Associação Internacional dos Críticos Literários)
1986 - Um Amor Feliz (Romance que o consagrou como ficcionista valendo-lhe vários prémios)
1987 - Duas Histórias de Lisboa

Academia Brasileira de Letras

O escritor Mourão-Ferreira foi escolhido para ocupar, na categoria de Sócio Correspondente, a Cadeira número 5, que tem por Patrono Dom Francisco de Sousa. Sua eleição deu-se em 1981, sendo ali o quinto ocupante até 1996.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

E POR VEZES... DE DAVID MOURÃO-FERREIRA

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E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes


encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro da noite não os meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos

David Mourão-Ferreira

sexta-feira, 14 de maio de 2010

PORQUE NÃO PODIA DEIXAR DE SER...

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Cheguei-me um pouco à minha janela porque o som de imensas vozes a cantar me surpreendeu. Apanhou-me desprevenida e captou a minha atenção, fazendo a minha curiosidade crescer, crescer!
Lembrei-me então que deveria ser alguma situação relacionada com a visita papal.

O Papa veio a Portugal. Chegou e encantou!
Foram uns bons milhares de pessoas que se deslocaram - apesar da crise - para ver o representante máximo da Igreja Católica.
As manifestações de carinho por parte do povo foram imensas. Adivinhava-se na multidão uma esperança renovada com esta visita.
Somos um povo... assim! Encantamos papas com a mesma  voz com que, ironicamente, defendemos a interrupção voluntária da gravidez. Os lábios que proferiam os slogans dessa campanha, são ainda os mesmos que beijam o anel de Sua Santidade e entoam canticos de adoração a Deus.
Este contrasenso tira o sentido às coisas. Torna-nos seres de personalidade moldada, ingénuos (?), descomprometidos (?), confusos, perdidos...
Mas o que importa mesmo é ver o Papa. Até pode ser que o momento toque o nosso coração, abane as nossas consciências e nos transforme.
Esse seria um grandioso milagre. A nossa transformação!

Ai! As coisas que eu consigo ver da minha janela...

terça-feira, 11 de maio de 2010

BENJAMIM FRANKLIN DISSE...

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"Se os homens são assim tão maus apesar da ajuda da religião, como seriam eles sem ela?"



                                    Benjamim Franklin

sábado, 8 de maio de 2010

VICTOR HUGO E A RELIGIÃO

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"Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos."
                                               Victor Hugo

quinta-feira, 6 de maio de 2010

VEM AÍ O PAPA!

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Senhoras e Senhores
Meninos e Meninas
Respeitável Público

VEM AÍ O PAPA!

Talvez traga na bagagem meia dúzia de bons milagres para este país, melhor dizendo, para esta cultura cheia de snobismos, cheia de fantochadas, cheia de hipocrisia, que só um grande milagre pode salvar.
Talvez a vinda do Papa abra as consciências. Eu duvido, quero dizer, tenho a certeza que não.
Já não acredito em conversas fiadas, em boas intenções políticas...
Gostava de entender como é que um país que vota sim num referendo de legalização do aborto,  que apoia os casamentos gays - vamos lá a ver como se sai o PR com o veto - pode estar tão entusiasmado com a vinda deste emissário de Deus, que até concede tolerância de ponto aos funcionários públicos!?
E os beatos falsos a serem recebidos por SS com toda a pompa e circunstância? E depois as fotos a serem publicadas nos jornais a dar conta de como se é tão importante? E as conversas informais onde se passa a mensagem de que se esteve na presença de SS?
Que giro, VEM AÍ O PAPA!
Só podemos viver mesmo na hipocrisia.
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domingo, 2 de maio de 2010

MÃE, POR DRUMMOND DE ANDRADE

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HOJE É DIA DA MÃE - UM POUCO DE HISTÓRIA

. As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe. 
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

(in http://mulher.sapo.pt/XtA0/432333.html)

sábado, 1 de maio de 2010

1º DE MAIO

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" Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem".

                                                Bertold Brech

sexta-feira, 30 de abril de 2010