sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A HISTÓRIA DO SORVETE




Os indícios mais antigos a respeito de algo parecido com o sorvete  encontram-se na antiga civilização chinesa, na qual se fazia um doce gelado com neve, sumo de fruta e mel. Alexandre, o Grande, é visto para muitos historiadores, como o introdutor do sorvete na Europa, o qual mudou um pouco o método de fabrico: ao invés de se utilizar a neve, diretamente, uma mistura de salada de frutas embebida em mel era resfriada em potes de barro guardados na neve.

Em 1292, por meio da viagem do italiano Marcopolo à China, diversas novidades foram trazidas para a Itália; uma delas era o sorvete feito com leite. Essas iguarias ficaram bastante populares na França por volta de 1500, porém apenas a realeza tinha acesso às novidades mais sofisticadas. No final do século XVIII, os sorvetes cremosos já tinham saído da elite e passaram a estar presentes em todas as camadas sociais, tendo também, alcançado enorme popularidade nos Estados Unidos por meio dos colonos ingleses.

Mesmo com todo o sucesso do sorvete, o seu fabrico ainda era difícil. Isso foi resolvido em 1846, quando a norte-americana Nancy Johnson inventou um congelador que agitava uma mistura dos ingredientes. Em 1851, o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore a primeira fábrica de sorvetes,  tornando-se o primeiro a produzir o produto em larga escala.

Com isso, o sorvete ganhou uma popularidade ainda maior e os EUA  consolidaram-se como os maiores produtores do mundo. Foram os americanos, inclusive, que no fim do século XIX criaram as três receitas mais famosas de sorvete: o sundae, a banana split e o ice cream soda, os quais fazem sucesso até hoje e são símbolos da cultura do país.

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