Gosto de escrever
Quando as palavras me sabem a sal.
Gosto de escrever
Quando as palavras me saem sem eu querer
E, em cada banalidade que escrevo e digo,
Há todo o poema da minha vida.
Em cada palavra
Há o frescor do mar na tua boca,
O sabor do beijo nos teus olhos,
O cálido sopro do verão nas mãos.
E, então, quase adormeço
Entontecida com o som das ondas
Que faço rebentar nos teus cabelos.
E espraio-me nos teus braços
Languidamente...
Perdidamente...
Como quem apanha e guarda
Um último raio de sol
Numa tarde de inverno
(Que é impossivel e eu consegui!)
Gosto de escrever.
Apesar de tudo...
Apesar de ti!
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